Conto Infantil As Aventuras de Coelho e o Gigante do Cume

Era uma vez, numa floresta verdejante e cheia de árvores altas, um pequeno coelho chamado Coelho. Ele era conhecido por todos os animais da floresta, não apenas pela sua velocidade, mas também pela sua curiosidade. Coelho tinha um sonho: conhecer o famoso Gigante que vivia no cume da montanha mais alta. Diziam que o Gigante era muito amigável e que tinha um coração de ouro.

Um dia, Coelho decidiu que era hora de realizar o seu sonho. Assim, ele fez a sua mochila com algumas cenouras, um pouco de água e partiu em direção à montanha. A aventura começou! No caminho, Coelho encontrou uma tartaruga chamada Tati.

– Para onde vais tão apressado, Coelho? – perguntou Tati, levantando o seu olhar sonolento.

– Estou a caminho do cume da montanha para conhecer o Gigante! – respondeu Coelho, todo animado.

Tati ficou intrigada. Ela tinha ouvido histórias sobre o Gigante, mas nunca tinha pensado em ir até lá.

– Posso vir contigo? – perguntou Tati, sorrindo.

– Claro! Quanto mais, melhor! – disse Coelho, e assim continuaram juntos.

A jornada era longa e cheia de desafios. Ao longo do caminho, encontraram uma raposa astuta chamada Rafa.

– Olá, Coelho e Tati! Onde vão com essa pressa? – perguntou Rafa, com um brilho curioso nos olhos.

– Estamos a caminho do cume da montanha para conhecer o Gigante! – respondeu Coelho.

– Hmm… O Gigante? Ouvi dizer que ele tem uma grande coleção de pedras preciosas! Podem me levar também? – sugeriu Rafa, já imaginando as riquezas.

Com um aceno de cabeça, Coelho e Tati concordaram, e lá foram os três amigos, maravilhados com a natureza à sua volta. No entanto, a estrada tornava-se cada vez mais íngreme e difícil.

Depois de horas a andar, chegaram a um rio largo e turbulento. Não havia ponte! Eles começaram a pensar em como poderiam atravessar.

– Eu sou leve e posso saltar! – gritou Coelho e tentou saltar, mas a correnteza era forte. Ele tropeçou e quase caiu!

– Esperem! – exclamou Tati, olhando para o seu casco. – Talvez eu possa usar a minha concha como um barco! Se empurrarmos juntos, conseguiremos!

Assim, os amigos empurraram a concha de Tati para a água e, um a um, conseguiram atravessar o rio. Todos estavam molhados, mas felizes por conseguir ajudar-se mutuamente.

Continuaram a escalar até que finalmente chegaram à base da montanha. O sol estava a pôr-se, e o céu estava pintado de laranja e rosa. Era uma vista mágica!

– Olhem! – exclamou Rafa. – Está a ficar escuro, temos que continuar, o Gigante pode estar a dormir!

Com determinação, os amigos subiram a última parte da montanha. Finalmente, avistaram uma cabana enorme, feita de madeira e pedras. Nervosos, bateram à porta.

Para a surpresa deles, a porta abriu-se e apareceu o Gigante. Ele era realmente enorme, com um sorriso bondoso e olhos que brilhavam como estrelas.

– Olá, pequenos viajantes! O que vos trazem até aqui? – perguntou o Gigante, com uma voz profunda mas suave.

– Nós viemos conhecer-te! – respondeu Coelho, lembrando-se da sua coragem. – Ouvi dizer que tens um coração de ouro!

– E uma coleção de pedras preciosas! – acrescentou Rafa, ardendo em entusiasmo.

O Gigante riu, uma gargalhada que ressoou pela montanha.

– Ah! O verdadeiro tesouro não são as pedras, mas as amizades que fazemos ao longo da vida. Venham, vou mostrar-vos a minha coleção!

Dentro da cabana, havia caixas e mais caixas de pedras brilhantes, mas também muitas fotos de amigos que o Gigante havia feito ao longo dos anos. Cada amigo tinha uma história especial, e o Gigante contava-as com alegria.

– Esta é a história de uma coruja sábia que me ensinou a ler as estrelas… E esta é a história de uma esquilo que me ajudou a plantar árvores na floresta! – contou o Gigante.

Os três amigos ouviram maravilhados, percebendo que o verdadeiro valor das pedras não estava apenas na beleza, mas nas lembranças e nas aventuras que o Gigante tinha vivido.

Depois de uma noite cheia de histórias e risadas, Coelho, Tati e Rafa sentiram-se gratos por terem coragem de sair da sua zona de conforto. Quando estávamos a sair, o Gigante deu a cada um deles uma pequena pedra preciosa.

– Lembrem-se, estes são símbolos da vossa amizade e das aventuras que ainda vão viver. Nunca deixem de explorar e de cuidar uns dos outros! – disse o Gigante com um sorriso.

Os três amigos desceram a montanha com corações cheios de alegria e a certeza de que a verdadeira riqueza está nas amizades e nas experiências compartilhadas.

E assim, Coelho, Tati e Rafa voltaram para casa, prontos para novas aventuras, mas agora com um novo amigo no coração: o Gigante da montanha. E, claro, com uma pedra preciosa que sempre os lembraria desta experiência mágica!

FIM

↓ O que aprendemos com o Conto Infantil As Aventuras de Coelho e o Gigante do Cume ↓
A verdadeira riqueza está nas amizades que fazemos e nas experiências que vivemos juntos.

A historinha para crianças “As Aventuras de Coelho e o Gigante do Cume” é recomendada para crianças entre 5 e 6 anos

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