Conto Infantil A Aventura do Tesouro das Histórias: João Pestana e a Raposa Rita
Era uma vez, numa floresta encantada, onde as árvores dançavam ao sabor do vento e os rios cantavam melodias suaves, um simpático rapaz chamado João Pestana. João era conhecido por todos os habitantes da floresta, pois era o melhor contador de histórias da região. Cada tarde, ele se sentava à sombra de uma grande árvore e os animais acudiam em bandos para ouvir as suas aventuras fantásticas.
Numa manhã ensolarada, enquanto João estava a apanhar flores coloridas, ele encontrou uma raposa muito curiosa. A raposa tinha pelo laranja brilhante, olhos como dois pequenos diamantes e um sorriso travesso. Chamada Raposa Rita, ela tinha ouvido falar das histórias de João e ficou instantaneamente encantada por ele. “Olá, João Pestana! Ouvi dizer que és o melhor contador de histórias! Podes contar-me uma?”, perguntou Rita, pulando de alegria.
João, que adorava fazer novos amigos, sorriu e disse: “Claro, querida Raposa! Mas tenho uma proposta. Se me ajudares a encontrar o tesouro escondido da floresta, eu contarei a história mais incrível que já ouvi!”
Rita ficou muito animada e aceitou o desafio. “Vamos juntos à procura do tesouro!” – exclamou. E assim, os dois amigos partiram numa jornada pela floresta, atravessando campos floridos e riachos cintilantes.
A caminho do tesouro, passaram por uma colina coberta de flores brilhantes. Durante o percurso, Rita e João encontraram muitos amigos: a sábia coruja Dona Olívia, o caranguejo travesso Crustáceo e o coelho mais veloz de todos, chamado Tico. Cada um deles tinha uma pista que poderia ajudar na busca pelo tesouro. “Ouvi dizer que o tesouro está escondido na árvore mais velha da floresta,” disse Dona Olívia. “Mas cuidado, há um caminho cheio de desafios até lá!”
Com coragem e determinação, João e Rita continuaram a sua jornada. No caminho, enfrentaram alguns desafios: atravessaram um lago com águas profundas, subiram uma colina íngreme e até tiveram que resolver um enigma que o próprio vento deixou nas folhas. A cada desafio superado, João contava uma parte da história que prometeu à raposa.
Finalmente, após horas de aventuras e risos, chegaram à árvore mais velha da floresta. Era uma árvore majestosa, com tronco grosso e folhas verdes que pareciam ter uma vida própria. No seu interior, encontraram uma caixa de madeira antiga. “O tesouro!” gritou Rita, com os olhos a brilhar.
Quando abriram a caixa, descobriram que não havia ouro ou joias, mas sim um livro de histórias antigas, repleto de contos e sabedorias do passado. João Pestana ficou maravilhado. “Este é um tesouro ainda mais precioso do que eu imaginava!” disse.
Rita sorriu e disse: “Vamos ler estas histórias juntos e depois contar aos nossos amigos!” E assim, João e Rita passaram horas a explorar as páginas do livro, descobrindo mundos mágicos e personagens inesquecíveis. Cada história lida era celebrada com risos e danças, e logo, todos os animais da floresta se juntaram para ouvir as narrativas emocionantes que saíam da boca de João.
E assim nasceu uma tradição na floresta: todos os dias ao fim da tarde, João Pestana e Raposa Rita reuniam os moradores da floresta para partilhar histórias. A floresta tornou-se um lugar de alegrias, aprendizados e amizade, onde todos eram bem-vindos.
João Pestana e Raposa Rita mostraram que, mais importante do que o tesouro material, eram os laços de amizade e as histórias que uniam todos os habitantes da floresta. “E sempre que contarmos histórias, o tesouro será eterno!” concluiu João, num sorriso radiante.
E assim, na floresta encantada, a magia nunca teve fim, e novas aventuras aguardavam a cada esquina, com João e Rita sempre prontos para contar e descobrir mais.
FIM
